A escolha dos nomes dos filhos já é uma tarefa difícil para os pais, mas imagine escolher o nome de uma empresa. Definir o nome pelo produto que a companhia oferece ou colocar um nome totalmente nada a ver com a unidade de negócio? Algumas empresas do ramo da tecnologia se mostraram bem criativas quanto a isso.
A revista “Fast Company” reuniu algumas das empresas com as histórias mais estranhas sobre a origem de seus nomes. Ficou curioso?
Amazon
A empresa se tornou uma das mais lucrativas do mundo. Há quase 25 anos começou vendendo livros e hoje vende praticamente qualquer coisa. Há até quem brinque dizendo que é só pensar em algo e procurar no site que com certeza ela terá.
Agora, por que Amazon?
Bom, Jeff Bezos, o fundador da empresa e um dos homens mais ricos do mundo, decidiu usar o nome Amazon por uma escolha estratégica. Amazon começa com a letra “A”, o que facilitava na época a empresa aparecer nos primeiros resultados de pesquisa dos buscadores na internet.
Outro motivo que ajudou na escolha, segundo Bezos, foi que Amazon é uma referência à Amazônia. Por ter o rio Amazonas como o maior rio do mundo, o executivo achou que combinava com sua vontade de tornar a empresa a maior livraria do mundo.
Uma curiosidade é que antes da Amazon a empresa teve dois outros nomes: Cadabra, em referência ao comando mágico “Abracadabra”, e Relentless, que em tradução livre significa sem piedade, rígido. Na segunda opção, os amigos de Bezos acharam o nome ameaçador demais.
Apple
Você já deve ter se perguntando: por que uma empresa de tecnologia tem o nome de uma fruta?
A empresa foi fundada em 1976 e a tendência na época era usar nomes bem tecnológicos, como Microsoft, IBM (International Business Machines). Em algum momento “da vida” lá atrás, os fundadores Steve Wozniak e Steve Jobs conversavam após o retorno de Jobs de uma fazenda de maças.
No meio do bate-papo, Jobs sugeriu Apple Computer. Para ele, o nome soava “divertido, espirituoso e não intimidador”, relatou a Walter Isaacson, escritor da biografia do executivo, publicada em 2011.
Em junho de 2007, a palavra Computer deixou de ser usada para abrigar outros produtos da empresa, como iPhone, iPod e Apple TV.
Outras empresas fora da tecnologia
A rede Starbucks, fundada em 1971, é conhecida mundialmente por seus cafés. A escolha do nome se deu após discussões entre centenas de sugestões avaliadas por seus fundadores Jerry Baldwin, Zev Siegl e Gordon Bowker.
Por pouco, a rede não se chamou Redhook, bairro industrial em Nova York e que Bowker nunca tinha ouvido falar. Segundo ele, o som da palavra agradou seus ouvidos.
Um tempo depois, um parceiro da agência de publicidade de Bowker sugeriu que palavras que começavam com “St” soavam como algo poderoso. E ele ficou com isso na cabeça.
Ao ler sobre o nome de uma antiga cidade chamada Starbo, Bowker se lembrou de Starbuck, personagem do romance Moby Dick. E ficou decidido que a empresa se chamaria Starbucks.
A rede de lojas Banana Republic é outra que tem uma história curiosa. A empresa foi fundada em 1978 com o gigante nome de Banana Republic Travel & Safari Clothing Company (Companhia de Roupas de Viagem e Safari da República da Banana, em tradução livre).
Um nome bem específico, não?
O casal Mel e Patricia Ziegler fundaram a empresa depois de sair juntando modelos de roubas de vários lugares do mundo em suas viagens a trabalho. Com as peças em mãos, decidiram montar uma loja temática na Califórnia.
A GAP comprou a empresa anos depois, em 1983, e encurtou o nome apenas para Banana Republic.
Apesar do sucesso, com 600 lojas espalhadas pelo mundo, críticos defendem que o nome “República da Banana” é ofensivo, polêmico e pedem que a GAP mude o nome da marca.